quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não gosto de impasses, não gosto de mentiras. Não gosto de adeus, nem de até já. Não gosto de chuva nem de humidade. Não gosto dela nem dele. Não gosto deste e do outro. Não gosto daquele e daquela. Não gosto de frio nem de neve. Não gosto de Inverno e destes meses frios. Não gosto do Natal nem da Páscoa. Não gosto de arroz de cabidela e de carne estufada. Não gosto de inglês e Edf à primeira hora da manhã. Não gosto de lágrimas nem de sorrisos falsos. Não gosto que estejam constantemente a espirrar perto de mim. Não gosto das minhas pernas nem dos meus braços. Não gosto de cancelamentos de última hora. Não gosto de atrasos. Não gosto de piadinhas de mau gosto. Não gosto de pessoas aos segredinhos perto de mim. Não gosto de distância. Não gosto de ratos. Não gosto de palavras de gozo e muito menos de palavras em vão. Não gosto de ter frio. Não gosto de ter sempre as mãos geladas. Não gosto que me deixem a falar sozinha. Não gosto que me demorem eternidades a responder, mas isso é consoante a pessoa. Não gosto que me ocultem coisas. Não gosto que me iludam. Não gosto de pessoas hipócritas e interesseiras. Não gosto de não ter sms's. Não gosto que me enganem. Não gosto quando a minha mãe me acorda aos gritos. Não gosto quando ela não me faz as vontades. Não gosto de pessoas chatas, cansam-me. Não gosto de muita coisa. Isto são só algumas. Vês? Sou insuportável !
« Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor! »

terça-feira, 16 de novembro de 2010

lá fora chove e neva com grande intensidade.
estou no meu quarto, em frente ao ecrã do computador.
no meio da escuridão, a luz do computador ilumina o quarto.
foste embora. não me apercebi bem como, nem sequer o porquê, mas sei que foste e tão depressa não voltas.
as lágrimas foram mais que muitas nos primeiros dias sem ti. neste momento, já não choro. não sinto necessidade para tal. parece que as lágrimas se esgotaram. que se foram embora contigo, também.
pergunto-me se existirá alguma possibilidade de algum dia voltares. haverá?
há uma melodia na minha mente. que me faz pensar em ti, sempre.

estou a começar a re-aprender a viver, sem ti.
a acreditar no resto do mundo, a sorrir... a fazer o que fazia contigo, mas desta vez, sem ti.
os resultados não começam a surgir e eu começo a perder a esperança.
quero que voltes e que por fim, decidas ficar.
quero que percebas que a dor de não estares aqui, mata-me por dentro.

preciso de ti.
mmfb <3

em pleno Inverno, uma vontade imensa de chorar surge em mim.
não é do tempo, a pesar de isso também me deprimir... é por tua causa.
nunca pensei que pudesse sentir por ti o que estou a sentir. mas é inevitável. fazes parte de mim à demasiado tempo. não que eu não saiba distinguir a amizade das paixões, porque sei, mas há em ti algo que é simplesmente inexplicável.
por mais que digam e acusam, não preciso de explicações a teu respeito. conheço-te melhor que todos eles.
amo-te mmfb <3
(mais do que tudo, mais do que alguém)

sábado, 13 de novembro de 2010

preciso de ti para viver.
és a pessoa que mais de mim sabe.
a única pessoa que me conhece verdadeiramente bem.
és então chamada de melhor amiga.
acreditei quando me disses-te que assim estávamos melhor. distantes.
que a distância fortalecia a nossa amizade. em dois pontos de vista, dou-te razão. nunca estivemos tão próximas, tão amigas, tão juntas. mas, ao contrário, sinto que nos estamos a afastar. que continuamos a ser nós, mas de maneiras diferentes.
sinto a tua falta. a falta de te ver todos os dias, de sorrirmos juntas, de falarmos, de brincarmos, de sonhar juntas, de chorarmos...
um medo? perder-te. ou então... esqueceres-te de mim.
não quero esquecer tudo o que fizes-te por mim. tudo o que dissemos e fizemos.
diz-me algo em que acreditar, e eu acreditarei. só para te ter junto a mim.
neste momento, choro. porque quero-te sempre. sempre. sempre.
aqui, ali, onde quer que eu esteja.
não te chamo de melhor amiga porque todos/todas agora têm uma/um. chamo-te de melhor amiga porque é o que realmente representas em mim.
uma pessoa a quem eu posso dizer amo-te sem que me julgues.
por isso e por tudo...




...
isto está a matar-me por dentro.
tudo o que neste momento preciso, é o que neste momento estou a perder lentamente.
sinto que o castelo está a desmoronar. por pequenos pormenores. estarei a dar em doida?
é uma das questões à qual ainda não obtive resposta.
quero uma resposta. preciso dela para encontrar a chave deste meu mundo.
só me apetece chorar. mas são só apenas lágrimas, simples lágrimas não mudarão em nada.
quero que a tempestade passe depressa para poder fechar os olhos e, sobre o estado calmo, poder encontrar a tal resposta.
estou prestes a cair sobre um buraco negro.
buraco que vai sugando lentamente todo o meu ser. todo o meu eu.